Sede do TRT-15 recebe estudantes de Direito de Matão e Engenheiro Coelho
anasiqueira
Sex, 27/09/2024 – 16:53
Aproximadamente 72 alunos do curso de Direito da Faculdade Instituto Matonense Municipal de Ensino Superior – IMMES, da cidade de Matão, e do Centro Universitário Adventista de São Paulo, de Engenheiro Coelho, visitaram a sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região na tarde desta quarta-feira (25/9). Os estudantes de Matão estavam acompanhados do professor Carlos Eduardo Futra Matuiski e os alunos de Engenheiro Coelho, sob a coordenação da professora Ana Paula Kaffler Saviane e Ingrid Monteiro Ferreira. A visita teve como objetivo apresentar aos futuros bacharéis a estrutura e o funcionamento da 2ª instância da Justiça do Trabalho.
#ParaTodosVerem: Estudantes estão sentados nas cadeiras do plenário, ouvindo as orientações do desembargador Luiz Paim Lobo.
Inicialmente, os alunos posaram para a foto oficial, em frente ao edifício-sede da Corte. Depois, se dirigiram ao Plenário Ministro Coqueijo Costa, no 3º andar, onde foram recebidos pelo diretor e vice-diretor da Escola Judicial (Ejud-15), os desembargadores Carlos Alberto Bosco e Luiz Felipe Paim da Luz Bruno Lobo.
Aos estudantes, o desembargador Carlos Bosco destacou o papel da Ejud para o constante aperfeiçoamento dos servidores e magistrados do TRT-15 e sua importância para manter a excelência na prestação de serviços para a comunidade. Em uma mensagem de encorajamento, o desembargador ainda incentivou os alunos a investirem em capacitação e aprimoramento para alcançarem seus objetivos.
Na sequência, antes de acompanharem a sessão ordinária da 3ª Sessão de Dissídios Individuais (3ª SDI), os estudantes ouviram o desembargador Luiz Paim Lobo, também membro da 3ª SDI. A exposição procurou contextualizar e embasar os alunos para a sessão que se seguiria. Nesse intuito, explicou o funcionamento e a estrutura do TRT-15 e detalhou o funcionamento das sessões. Ao fim de sua fala, um dos estudantes perguntou sobre a carga de trabalho dos desembargadores. Em resposta, após dar uma estimativa da quantidade exorbitante de processos que magistrados e desembargadores devem julgar por ano, destacou que não existe Estado de Direito se não houver um judiciário forte e que não há democracia sem um judiciário independente.
No quarto andar, os alunos visitaram o Centro de Memória, Arquivo e Cultura (Cmac), espaço destinado a recolher, preservar e garantir o acesso aos documentos de guarda permanente produzidos pela instituição. Sob a orientação das servidoras Flavia de Matos Rodrigues e Daniele Abid Dallacqua Cristofoletto, os alunos puderam aprofundar seus conhecimentos sobre a história do trabalho, da Justiça do Trabalho e do TRT-15, contada por meio de documentos, fotografias e obras de arte.
Para finalizar a visita, no auditório da Escola Judicial, localizado no 5º andar, o diretor da Ejud retornou para recepcionar o desembargador Renato Henry Sant’Anna junto aos estudantes. Ele falou sobre sua trajetória profissional e citou alguns debates relevantes e atuais que mobilizam os juristas. Filho de pai magistrado, contou que sempre alimentou o sonho de exercer a profissão. Mas o ingresso na magistratura, no próprio TRT-15, ocorreu apenas depois de cinco anos na advocacia, quando começou a atuar como juiz substituto em 1994, na 1ª JCJ de Jundiaí. A autonomia era o que almejava na carreira como juiz, relata. Na palestra que ministrou aos alunos, selecionou cinco temas que, apresentando o mundo do trabalho e da Justiça do Trabalho, pudessem orientar os alunos no direcionamento de suas carreiras. Ao fim da exposição, questionado por um estudante sobre o caminho a seguir para ser desembargador, respondeu: “estudar, se dedicar e ter foco para o tipo de juiz que quer ser”.