Estudantes da UniMAX e da UniFAJ visitam sede judicial do TRT-15
anasiqueira
Qui, 13/06/2024 – 15:02
Na última quarta-feira, 12 de junho, cerca de 45 estudantes do curso de Direito do Centro Universitário Max Planck (UniMAX), de Indaiatuba, e 30 do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), ambos do Grupo UnieduK, visitaram a sede judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. Acompanharam a visita os professores Fábio Resende Nardon e Carlos Eduardo Bistão Nascimento, representando as duas instituições.
#ParaTodosVerem: Estudantes posam para foto em frente ao TRT-15.
#ParaTodosVerem: Servidora Ednamara está de pé ao microfone, falando para os estudantes sentados nas cadeiras do plenário.
Após posarem para a tradicional foto oficial, na fachada do edifício-sede, os estudantes seguiram para o Plenário da Corte, onde a Escola Judicial do TRT-15 (EJud) iniciou sua programação de atividades com o convite aos alunos para tirar fotos usando a beca utilizada nas sessões. Depois, os alunos foram recepcionados pela servidora do Gabinete da Secretaria-Geral Judiciária, Ednamara Aparecida Gonçalves Camara, que explicou a composição e o funcionamento do Pleno e das Secretarias Especializadas (SDIs e SDC).
#ParaTodosVerem: Diretor da Ejud-15, desembargador Carlos Alberto Bosco, está de pé ao microfone, falando para os estudantes sentados nas cadeiras do plenário.
A seguir, o diretor da Ejud, desembargador Carlos Alberto Bosco, deu calorosas boas-vindas aos estudantes, fazendo questão de frisar que todos ali eram iguais, diferentes apenas em idade e experiência.
Na próxima etapa da visita, como forma de tomar contato concreto com as atividades rotineiras do tribunal, os estudantes assistiram parte de um julgamento da Seção de Dissídios Coletivos, presidida pelo vice-presidente judicial desembargador João Alberto Alves Machado. O presidente do TRT-15, desembargador Samuel Hugo Lima, participou como relator de um dos processos.
#ParaTodosVerem: Estudantes observam documentos em exposição no CMAC, acompanhados pela servidora Flavia.
No quarto andar, os alunos estiveram no Centro de Memória, Arquivo e Cultura (CMAC) do TRT-15, em visita monitorada pelas servidoras Cristina Paula Pera, da Coordenadoria de Gestão Documental, e Flavia de Matos Rodrigues, da Seção de Gestão de Arquivo Permanente. Ali, conheceram as exposições permanentes e temporárias que contam a história do trabalho humano, da evolução dos direitos trabalhistas e da Justiça do Trabalho, especialmente da 15ª Região. Os visitantes também tiveram acesso a alguns processos emblemáticos julgados pelo TRT-15 e ao acervo de documentos históricos do CMAC.
#ParaTodosVerem: Desembargador Hélio Grasseli está com o microfone na mão, falando para os estudantes que estão sentados nas cadeiras do auditório da Ejud-15.
Para finalizar a visita, no auditório da Escola Judicial, localizado no 5º andar, o diretor da Ejud retornou para apresentar aos estudantes o desembargador Hélio Grasselli. Em depoimento franco e nostálgico, Hélio falou de sua trajetória desde a infância em Avaré, interior de São Paulo, quando, aos 14 anos, tomou o primeiro contato com a legislação trabalhista na empresa de transporte intermunicipal onde trabalhava. Fez curso de Direito e exerceu a advocacia nessa mesma empresa, passando para a magistratura no TRT-2 em 1991. Fez permuta para o TRT-15 e atuou como juiz convocado por mais de 20 anos, até a posse como desembargador, há dois anos.
Emocionado, o desembargador mencionou um julgamento de que participou ocorrido no dia anterior, no qual, em sede de recurso, um trabalhador que prestava serviço em uma empresa condenada por contaminar o solo alegava que sua filha tinha nascido paraplégica por conta da contaminação a que ele foi exposto. Como a perícia não descartou essa possibilidade, o magistrado condenou a empresa a pagar indenização, plano de saúde e custos médicos à família do trabalhador, entendimento que venceu no colegiado. Assim, nessa instância, prevaleceu seu voto e julgamento, motivo de grande alegria para Grasselli.
Por fim, o desembargador falou das vantagens e dos desafios do ofício de juiz, e afirmou-se um defensor do concurso público, recomendando a todos que tivessem interesse que o fizessem. Segundo o magistrado, “o direito é uma avenida, e não se pode perder as oportunidades que ele oferece”. Nas perguntas finais, notou-se o interesse da plateia pelos requisitos para fazer o Exame Nacional da Magistratura (ENAM), que se destina à habilitação de bacharéis em Direito para participar de concursos para juiz nos diferentes tribunais no território brasileiro.